quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Transparência Aos Que Já Foram

Vai lá nutrir-se de esperança
Se desesperar pela escassez do café
Deixando que te permeie ao teu encalço
Esse alvoroço interno que te faz sucumbir à não-vontade
de dar a mínima para o que já deveria estar agasalhado
                                                     -    -                / Transcendeu.

Aos mais jovens, chamaria penas
Os que te consertam esperariam para se juntar à sua laia
Ou cairiam de joelhos
Rezando 7 avemarias
Ou apenas debochariam estes
Por pensarem ser sobrepostos.

Vai lá trocar sua calmaria por erupção de algazarra
Perder-se num bar
Preocupar teus chegados
Por planos que já nasceram falidos
E ainda assim, sentir-se amado pelos teus verdadeiros
Pois o que mergulha é pra vida
Mambembe, sentirá teus pés descalços em areia fria
6:00 da manhã: feitos e suas feridas passam em série
Sem nenhum episódio interrompido
Por mais ensurdecedora que seja a bomba mais próxima
Resultado da ponte caída,
Das sevícias daquelas mãos algozes, te maltrataram
Enfim, ficará em paz
Mas eles não.

Vamos pedir pra passar
Derrubando todos as garrafas de rótulo frágil
E aproveitar a dança que as ciganas realizam ao
tentarem fazer de suas vidas pouco menores
Vou pedir pra ser vértice & exagero

Hoje, nós somos os frágeis.