Onda de clichês previsíveis, sedentários e doentis
Marcam toda essa geração de falhas, escurecidos
Vãos de vaidade sem firmamento
Outros, vão de silêncio, onde procuram encontrar-se
Em tal espreitadeira noite sem demarcação exata de fim
Declaro: Sou tempero, riso e ferramenta de mim
E assim, vão seguindo atrás do muro, brincando de galho em galho,
Fingindo integridade, calçados de pavor pelo inesperado
Padecimento infligido pelo auto-conhecimento de seus superiores
Pernoitam mais em solidão, apesar de estarem acompanhados
Por três, quatro mentes descaradamente vis
Armados até os dentes de chacotas e desculpas sujas
Declaro: Sou de pé a cabeça nulo
Açoitam todos os sábados, todos os domingos
Com a mente enegrecida pelo que almejam para o dia seguinte
Domingos de internação residencial
Alguns ainda tentam ocutar-se sob algumas vitórias
Encaradas pelo restante do mundo como dignas de respeito
E a coisa mais importante não está aí
Nem humildade, nem tentativa de evolução
Úmidas sentinelas frias vagueam seus corações necessitados
E eu continuo petrificado, assustado
Dez, vinte, trinta mil canhões: a velha densa lama de falsidade
Declaro: Saio sem pedir licença.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Engasgo
Içar a desordem, eletrizar o caos latente
Oh, chuva de meteoros que agride essas luas molhadas de motim
Destape esse céu agitado, que aqui debaixo, se afogando em
Todos os barris de ácido cianídrico, encontram-se esses
Pobres mortais que outrora se faziam de mortos para despistar a fome
A carta incitava e dizia "se mande enquanto há tempo"
Mas a monotonia tomou conta da minha pobre alma
Agora eu remo em busca de inspiração continua e perversa,
Afim de atracar-me em corais enxutos, insentos das intempéries
dessas terras ou mares ----------------------------------------
Mas, como eu ia dizendo, afoga-te em outro peito, desalento
Ancora-te em outro cais, pois perdidos já estão os andarilhos
E ainda acostumam-se a beijar todo tipo de serpente
Sensato / desequilibrado / resoluto
Eu tenho que vencer a impaciência que me cai
Pelos bolsos furados
Que se ergam as muralhas e se levantem
as palmeiras lá no final dessa vista bela
Mas o horizonte continua o mesmo: distante
Enquanto eu me calo, eu vou nadando rumo à superfície
Pois há muito tempo já se foi o sabor do oceano.
Oh, chuva de meteoros que agride essas luas molhadas de motim
Destape esse céu agitado, que aqui debaixo, se afogando em
Todos os barris de ácido cianídrico, encontram-se esses
Pobres mortais que outrora se faziam de mortos para despistar a fome
A carta incitava e dizia "se mande enquanto há tempo"
Mas a monotonia tomou conta da minha pobre alma
Agora eu remo em busca de inspiração continua e perversa,
Afim de atracar-me em corais enxutos, insentos das intempéries
dessas terras ou mares ----------------------------------------
Mas, como eu ia dizendo, afoga-te em outro peito, desalento
Ancora-te em outro cais, pois perdidos já estão os andarilhos
E ainda acostumam-se a beijar todo tipo de serpente
Sensato / desequilibrado / resoluto
Eu tenho que vencer a impaciência que me cai
Pelos bolsos furados
Que se ergam as muralhas e se levantem
as palmeiras lá no final dessa vista bela
Mas o horizonte continua o mesmo: distante
Enquanto eu me calo, eu vou nadando rumo à superfície
Pois há muito tempo já se foi o sabor do oceano.
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