domingo, 1 de agosto de 2010

Aos Patos

Quem nunca passou
Na praça dos patos, quem?
Quem nunca parou
para olhar os patos, quem?
Quem nunca pensou
Em alimentar os patos, quem?

Se tu soubesse, bicho
Da tua nobre presença
Doce embriaguez
Que me dá na crença
De que ainda vai voltar
Pro teu lugar

Eu, nordestino, escrevo
Por versos baianos
Eterno a te adorar
No teu mais glorioso andar
Em todas as horas
Em qualquer lugar
Seja na praça ou no campo
Se banhando ou apenas olhando
O mundo encantado e te encarar.

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